Olá Bttistas.......e outros,
Definitivamente a tradição já não é o que era!
Isto anda tudo "avariado". O que é feito dos dias de Verão, onde o Sol brilhava de manhã até à noite? Já para não falar dos Invernos rigorosos, onde a chuva e o frio eram a sério?
Pois é, pois é meus amigos, no passado Domingo fui andar com o Galamba, o Aires e com o Marçal e acreditem que levámos uma valente sova graças ao temporal que se fez sentir em pleno Verão. O título desta crónica esteve para ser "A grande tempestade".
Curiosamente, todos os bttistas presentes possuíam "montadas" de suspensão total. Tal facto passaria despercebido, não fora o facto da bike do Aires ser uma rígida, de uma marca que eu não irei mencionar devido ao pudor (começa pela letra K, seguida pela letra O, N e finalmente o A, eh, eh, eh...) e ele ter-se apresentado numa B-PRO de suspensão total.
Que giro, tratava-se de um Test drive solicitado por amigo dele, que acabara de trazer a bike de uma conhecida loja para dar umas voltitas e ver se gostava dela, acabando por solicitar a opinião de um experimentado bttista como o Aires.
E que teste meus amigos, acho que a pobre bike, não poderia ter tido pior baptismo, quando foi parar às mãos do Aires, eh, eh, eh.....
Assim que nos encontrámos por volta das 8H00 da manhã, o céu começou a "fechar-se", ao ponto de virmos todos equipados para a chuva excepto o Marçal. De tal modo estava a pôr-se feio o tempo que acompanhámos o Marçal até casa para ir buscar um impermeável.
Decidimos então efectuar a volta grande do canal, apesar de ser o regresso do Marçal após o seu último tralho que o obrigou a ser suturado no joelho. Assim o ritmo não poderia ser muito elevado.
Saímos da cidade e fomos por estrada até à Várzea de Samora onde entrámos no trilho do canal em direcção a Benavente. Por essa altura já a grande tempestade tivera início, proporcionando-nos um maravilhoso espectáculo de luz e côr. Chovia torrencialmente e o trilho ficou quase impraticável e extremamente pesado, mas lá prosseguimos, correndo sérios riscos de irmos parar dentro de água.
Após atravessarmos a ponte pedonal sobre o rio a seguir a Benavente, aquela em que o malabarista Vasco, num golpe de loucura decidiu uma vez descer os degraus montado na bike, seguimos pelo campo em direcção à IDAL.
A dada altura, como o espectáculo proporcionado pelo temporal já se tornava monótono, o Galamba decide fazer algo para contrariar tal facto.
E perguntam vocês: - o que é que ele fez? - Eu respondo, o costume! Ou seja elaborou e consumou um tralho, mas foi daqueles fraquinhos sem qualquer tipo de emoção. A sério, o homem "tralhou" quase em "câmara lenta".
É claro que não achámos piada nenhuma, pois nós já estamos habituados a um determinado nível, no que respeita a tralhos. Ficou a intenção.
Antes de voltarmos a entrar no canal, já do lado dos Foros-de-Salvaterra, parámos para tirar umas fotos e fazer uns filmes (aos quais ainda não tive acesso) pois o nosso "Look" era espectacular. As bikes tinham pelo menos 2 ou 3 kg de lama em cima e nós parecíamos directamente saídos de um ringue de luta na lama, acabadinhos de lutar com belas lutadoras de fio-dental, eh, eh, eh....
Hummmm, ora aqui está uma bela ideia para os dias de tempestade, a criação de divertidos postos de abastecimento onde belas lutadoras de bikini nos proporcionam um abastecimento após lutarem só para nós, eh, eh, eh......
Pronto, pronto, já respirei fundo, a pulsação baixou e já voltei ao normal, sem comprimidos!
Chegados à aldeia do peixe, aproveitámos para abastecer. Seguimos de novo pelo canal e atravessámos a várzea que dá acesso à subida dos calhaus, no fim da qual efectuámos o segundo abastecimento aquando da volta de aniversário.
Nesta subida, a dificuldade extra causada pelo temporal fez-se sentir, pois além das rodas derraparem na lama, também escorregavam nos calhaus.
O Aires seguia à minha frente e como não estava habituado aos pedais da bike do Test drive, não conseguiu tirar o pé a tempo após escorregar nos calhaus e "tralhou" mesmo à minha frente. Eu lá consegui a muito custo chegar até ao final sem me apear, mas o meu pulsómetro registava 170 batidas por minuto, ah pois é!
Lá nos reunimos todos de novo e fomos sempre a abrir até à Barrosa, com o pessoal sempre a "picar" e imaginem lá quem é que se cruza connosco de carro a buzinar como um louco? O nosso amigo Fernando!
Ainda devia estar a convalescer da noite da sardinha assada de Benavente, a julgar pela sua ausência no treino. Não que tenha bebido muito, pois quanto a isso ele já está mais do que habituado, deve é ter dormido muito pouco, eh, eh, eh.....
Já perto de Samora, finalmente o Marçal deu o "estoiro". Era de admirar se tal não acontecesse, dada a sua paragem forçada e principalmente devido à más condições climatéricas.
Apenas estou curioso por saber se o Aires entregou a bike de testes ao seu amigo tal e qual ela estava no final da nossa volta, eh, eh, eh.....
Quando cheguei a casa, a minha bike tinha tanta lama em cima como eu próprio, pelo que resolvi tomar um duche no jardim juntamente com ela.
Hummm, isto dos duches a céu aberto está a tornar-se num hábito preocupante, eh, eh, eh....
Grande abraço,
Charbel
Sem comentários:
Enviar um comentário