sexta-feira, 11 de novembro de 2011

"Vitima de Voodooísmo..." 06 de Novembro de 2011

By Bruno Venâncio


Domingo, 8h30 na Ribapedal conforme combinado. Mas desta feita fomos persuadidos a esperar por um grupo de "dinossauros" que vinha a pedalar desde V. F. de Xira, mas que afinal se agrupara realmente no Porto Alto e que por sinal nem sabia da nossa existência pois saíram do local de encontro antes mesmo de lá chegarmos. Por sorte o andamento do grupo acima referido era ligeiro e logo os apanhámos formando um verdadeiro pelotão da Vuelta.

Temendo um "fantasma" que me disseram momentos antes, ter sido visto por terras de Samora a aterrorizar ciclistas "não locais" em noite de Halloween, encetei uma fuga (sozinho, claro!).

Assustado pedalava com todas as minhas forças, quando senti uma força sobrenatural puxar-me para trás, e todo o chão estremecer. Mas quando olhei para baixo reparei que era só um furo... assim pensava eu!!

Obrigado a parar, logo fui apanhado pelo pelotão que pelo que deduzi também ia em fuga, pois quase não me viram e poucos foram mesmo os que pararam (Charbel, Carlos Fernandes, Luís Mendes e Xando). Já refeito do susto continuámos a afastarmo-nos de Samora (terra assombrada), e alguns quilómetros mais á frente, novo furo. E quem furou? Eu, claro! Mas desta feita recorri a material de um local para tentar afugentar o mau-olhado. E lá seguimos durante uns valentes quilómetros até que, como não há duas sem três, novo furo!

Que me levou a concluir que ou os locais também estão amaldiçoados, ou eu devia ter tirado a porra do pneu fora e visto o arame que lá estava alojado desde o ínicio.

Exaustos do "pára-arranca" e já fartos de praguejar ao infortúnio, lá fizemos o caminho de volta com um olho na estrada e outro num corvo que nos seguia a par e passo, como se estivesse ali a mando de alguém. Não sei se o fantasma existe, mas acabei a volta todo dorido e com um alfinete cravado na cabeça."

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A GRANDE APOSTA!

By Charbel


Olá a todos,


No passado Domingo, fomos "visitar" os nossos amigos do Moto Clube de Lisboa para mais um agradável passeio/convívio. O pelotão vindo da Lezíria era composto por mim, Xando, Marco, Márcio, Carlos Fernandes, Galamba, Emanuel, Zé Kota e Tiago Gomes.


Partimos da sede do MCL e descemos até à EXPO, prosseguindo depois junto ao rio Trancão, até que por fim atravessámos a estrada nacional em Sacavém.
Assim que iniciámos o trilho fomos "brindados" com uns valentes arranhões provocados pelas silvas, coisa pouca não fora o facto dos nossos jerseys novos ficarem todos esburacados e cheios de fios puxados. Acho que o Pégaso devia lá ter ido no dia anterior com a tesoura da poda, para dar cabo das malditas, eh, eh, eh.
Pouco depois o grupo fez uma pequena paragem para reunir e foi nesse momento que vislumbrámos ao longe uma "terrível" subida em alcatrão.
Após várias tentativas fracassadas de alguns bttistas para subir a encosta, eu disse ao Pégaso que o Tiago seria capaz! De imediato o Pégaso fez uma aposta com ele. Apostaram uma grade de "mines" e uma sandes de presunto, eh, eh, eh.
Entretanto o Pégaso diz baixinho - nem os carros sobem aquilo, só alguns jipes e não pode estar a chover - mas o Tiago estava decidido a "lutar" pelas mines e começou a trepar a encosta como se não houvesse amanhã, para espanto da assistência! Quer dizer, espanto para quem não o conhece, eh, eh, eh...
E foi assim que passados alguns Km de trilhos e de uma subida das rijas até às eólicas" com uma descida do mais acidentado que pode haver, lá chegámos à tasca. Pouco depois já estava disponível uma grade de "mines", pão caseiro e queijo fantásticos.
Gerámos um alvoroço na pequena aldeia situada perto de Bucelas. A tasca era daquelas mesmo à antiga, até a torneira da água por detrás do balcão é ela própria uma relíquia do passado e já há muitos anos que não via uma!
Como é natural nestas coisas, o facto de existirem alguns bttistas extremamente desidratados, leva a que se cometam alguns excessos.

A foto seguinte atesta bem o que acabo de afirmar, eh, eh, eh...

É a chamada "operação Trimine", protagonizada pelo mítico Carlos Fernandes. Trata-se um número artístico muito elaborado e de dificuldade elevada, pelo que não aconselhamos a sua prática por amadores, sob pena de se desperdiçarem três "mines", algo que a acontecer seria dramático, eh , eh, eh...

Por hoje é tudo, boas pedaladas!


Abraço,

Charbel