by Charbel
A crónica de Domingo (17 Maio 09) vem atrasada, é um facto. Isso deveu-se a uma semana particularmente agitada quer em termos profissionais quer em termos particulares.
Mas vamos ao que interessa.
No passado Domingo combinámos uma volta de estrada bem ligeira para se ultimarem os preparativos da volta de Idanha. A volta prevista era a de St. Estêvão e como tal o material a utilizar seria de estrada.
Pois é, pois é, eu disse que seria, mas não foi!
E perguntam vocês: - E porquê? - Porque, o Sr. Domingos e o Marçal apresentaram-se com pneus de BTT. O primeiro porque não leu o E-mail, o segundo porque não tem outros, eh, eh, eh…..
Mas não pensem que fica por aqui a questão do material circulante, eh, eh, eh. O que se passou foi hilariante, meus amigos, pois nunca tinha visto um pelotão tão esquisito! Parecia um pelotão de mutantes, senão vejamos:
O Bttista Vasco, resolveu ir ao baú e saca-me de lá uma bicicleta de estrada da marca………….huuuuuuuuu (suspense)…………….Peugeot, ah, ah, ah, ah……….
Sim isso mesmo! O homem apareceu montado numa peça de museu, marca Peugeot, mas que infelizmente para ele não tinha motor. Eu acho que ele estava um pouco envergonhado, vai daí, levou o tempo todo a dizer que a iria restaurar e que até ia arranjar os autocolantes originais através da NET!!!!!
A máquina segundo ele pertence à década de setenta, mas cá para mim ela deve ser dos anos 20. Tal facto estava bem patente, devido ao seu design e também devido aos vários quilos de ferrugem, eh, eh, eh……
Giro, giro, foi o facto desta Peugeot só ter seis mudanças e ainda por cima a mais leve não funcionava, obrigando o Vasco a uma sobrecarga de esforço, a par de uma sobrecarga no seu traseiro, eh, eh, eh! Leram bem, mas nada de más interpretações, acontece que o selim desta máquina mais parecia um instrumento de tortura da idade média, eh, eh, eh…..
Bem, apresentada a primeira “aberração”, prosseguimos para a seguinte, que não fica nada atrás da primeira. E porquê? Porque estamos a falar da bike semi-voadora do Marçal. Recordam-se certamente do tralho histórico que esta máquina proporcionou ao nosso amigo Marçal!
Pois bem, agora já nada é como dantes, uma vez que o nosso “incrível Marçal” resolveu substituir a mola saltitona da suspensão traseira, por uma barra de ferro. Isto até faz lembrar o Mítico Prof. Alexandrino, porque a bike dele agora está “firme e hirta como uma barra de ferro”.
Para o próximo evento o Marçal é bem capaz de aparecer com os amortecedores da frente soldados para completar a metamorfose da sua bike de suspensão total para rígida!
Em terceiro lugar posso colocar a minha antiga e maltratada bike (maltratada pelas más línguas), que ao receber uns magníficos pneus de estrada se transformou numa bike de estrada de pleno direito, não esquecendo nunca do seu acessório já celebrizado e baptizado como cadeira ginecológica, eh, eh, eh…..
Para quem não está a perceber nada, informo que se trata de um acessório tipo triatlo colocado no guiador, que permite adoptar uma posição aerodinâmica e assim atingir velocidades estonteantes!
De resto tínhamos o Fernando com a sua BTT devidamente equipada com pneus de estrada.
Como vêem, parecia um pelotão saído directamente das trevas, eh, eh, eh……
Ao iniciarmos a volta fomos (facilmente) alcançados por um ciclista de estrada. Era o Luís, um bacano que costuma andar connosco em BTT mas cujo apelido desconheço. Apenas sei que é de V.F.Xira e que agora mora em Samora. O Aires é que o conhece bem.
A partir desse momento o ritmo aumentou e o Vasco foi ficando para trás. Até St. Estêvão assistimos a um trio muito rápido, constituído pelo Fernando Ferreira, o Marçal e o Luís. Eu e o Sr. Domingos viemos sempre solidários com o Vasco.
Chegados a St. Estêvão deu-se a separação do Fernando que estava possuído e foi fazer a volta maior pela Fajarda/Foros de Salvaterra/Marrocos, etc.
Na subida pensei que o Vasco seria forçado a ir a pé, mas desenganem-se as mentes maldizentes, pois o homem tinha vindo todo o caminho a fazer bluf e passou por mim a alta velocidade sempre a subir em 5ª velocidade, eh, eh, eh……
Acontece que a partir daí começou o festival do Sr. Domingos e do Luís, que foram sempre a “abrir” rebentando definitivamente com o Vasco que a muito custo se arrastou até Samora, onde terá recebido os primeiros cuidados médicos, eh, eh, eh……
O Marçal estranhou estar tão cedo em casa e queria ir dar outra volta mas lá o conseguimos chamar à razão e então ele optou por ir pedalar em casa na sua bike estática.
O Fernando ligou-me quando cheguei a casa, para saber se estava tudo bem connosco (isto é que é ser amigo) e estava muito satisfeito pois havia feito cerca de 70 Km, nada mau para quem estava em baixo de forma!
Boas pedaladas
Charbel
1 comentário:
Bom é meus amigos, a Peugeot do Vasco é de facto uma peça retirada do museu das bikes, uma autentica reliquia.
Quanto a mim não cheguei a Marrocos, apenas passei ao lado eh eh eh
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