terça-feira, 23 de junho de 2009

Duche na Lezíria

Bom dia,


No passado Domingo, aconteceu algo inédito! Atrasei-me mais do que o Sr. Presidente, quer dizer, isto se ele tivesse aparecido não é?
Apesar do atraso a malta lá saiu da cidade rumo ao campo!

Gostaram desta? Humm, é verdade, a nossa vida agora mudou de forma dramática com a elevação de Samora a cidade. Agora se quisermos andar no campo temos que abandonar a metrópole e percorrer pelo menos, uns 500 metros de ruas e avenidas, tentando não ser apanhados nas malhas do trânsito infernal, eh, eh, eh….
Mentira, às cerca de duas ou três pessoas de fora da terra que vão ler esta crónica, cabe-me informar que Samora Correia é ela mesma “o campo”.
Para nós “indígenas”, Samora será sempre uma vila, quer queiramos, quer não. Aliás, este novo estatuto quanto a mim é até enganador e à primeira vista até retira algum encanto e carisma a esta antiga ex-vila Ribatejana. Felizmente que temos uma geração que começa agora a emergir e que pretende recuperar uma certa mística da nossa terra.

Voltando ao nosso tema principal, informo que no Domingo passado eu estava com intenção de efectuar a volta pelo canal para irmos sempre fresquinhos à sombra do arvoredo, no entanto houve uma facção do grupo que me boicotou os planos e assim lá fomos em direcção à Várzea de Samora, prosseguindo depois para Belmonte.
O pelotão era composto por mim, o Sr. Domingos, o Aires, o Luís, o Galamba, o Fernando Ferreira e o meu sobrinho Emanuel.
Estava um calor abrasador, pouco próprio para praticarmos desporto de alta competição, pelo que optámos por praticar desporto de baixa competição, eh, eh, eh….
Já em Belmonte, o Sr. Domingos colocou-se aos comandos e deu início ao carrossel. Sim, em Belmonte o sobe e desce é um autêntico carrossel, mas que apesar de tudo é bastante agradável e nada monótono apesar da área em que andamos ser relativamente pequena.

Logo para abrir, saímos dos trilhos e começamos a subir no meio do mato e das ervas. Trata-se de uma teimosia do amigo Zé Carlos que pretende abrir novos trilhos à força. A ideia é de passar tantas vezes quanto as necessárias para abrir novos trilhos, no entanto eu aproveito para dar aqui publicamente uma dica ao nosso grande Zé Carlos.
Caro Zé, para a próxima vez que fores treinar em Belmonte, leva uma enxada contigo para cavar os novos trilhos, poupando-nos assim muito tempo e material circulante. O método que estás a utilizar apenas dará resultados daqui a 10 anos, eh, eh, eh!

A dada altura o Sr. Domingos, que também já padece da mesma “doença” do Zé Carlos, resolve sair de novo de um dos trilhos saltando para o meio do mato!!!!
Quando eu digo mato, estou a ser simpático meus amigos, pois aquilo era uma mistura de buracos, mato, silvas, arbustos e calhaus sempre a descer, parecia que estávamos em plena selva e tínhamos a sensação de que a qualquer momento poderíamos ser atacados por uma tribo nativa, eh, eh, eh.....
O Emanuel até gritava como se estivesse num “rodeo”, completamente alheio aos perigos que nos espreitavam, fruto da sua inexperiência e inconsciência própria de alguém com apenas 14 anos, eh, eh, eh!

Lá andámos mais umas voltas e a dada altura quando esperávamos pelo Emanuel no cimo de uma das subidas, eis que aparece vindo do nada o nosso amigo Alcides que após dois dedos de conversa e uns metros a andar connosco, torna a desaparecer, num magnífico passe de magia. Foi um momento a não esquecer, que logo de seguida dá lugar a um outro acontecimento estranho.
Quando paramos para abastecer, o Fernando é subitamente atacado pela síndrome de Montargil, que o deixou estático, sem falar, e a esvair-se em água. O homem estava a desidratar a olhos vistos, o suor caía em “bica”.
Nesse momento ficou muito claro que era a hora de ele regressar, e em solidariedade, eu, o Galamba e o Emanuel acompanhámo-lo até Benavente, ficando o resto do pessoal a “malhar” no sobe e desce.
O homem estava mesmo desgraçado, tal e qual como na volta de Montargil, só que o local onde nós estávamos não possuía estações de primeiros socorros (leia-se tascas), onde ele pudesse repor os níveis dos seus elementos vitais com umas belas “mines”, eh, eh, eh…..

Em alternativa e como bom português, o nosso amigo Fernando rapidamente arranjou uma solução para o seu problema! Não existindo uma “mine” por perto ele resolveu tomar um duche refrescante.
E agora perguntam vocês: - Um duche no meio da Lezíria? – Sim respondo eu, um super duche aliás, como poderão constatar através da "curta metragem" em anexo, apenas faltando um gel de duche, shampoo e uma toalhinha, falta essa que tencionamos colmatar numa próxima ocasião, pois nós nos CBTTTL queremos acima de tudo o bem estar do bttista, eh, eh, eh.
Está em estudo também a possibilidade de termos além do duche, um gabinete de estética onde várias massagistas de fio dental se encarregarão de proporcionar uma sessão de relaxamento ao
bttista que assim o desejar, eh, eh, eh!


Este revigorante duche permitiu que o Fernando saísse do estado de coma e lá o acompanhámos rumo a Benavente. Atravessámos a estrada nacional e fomos em direcção ao canal, mas aí o Emanuel já apresentava também sinais que nos aconselhavam a regressar à cidade.
Como é um teenager, ainda queria insistir e acompanhar o Fernando até Benavente, mas decidimos mesmo regressar, até porque as dificuldades do Fernando tinham acabado e já se encontrava apto para regressar a casa pelo canal. O pior que lhe podia acontecer seria cair dentro de água, mas nesse cenário bastaria que se deixasse levar pela corrente do canal para poupar energias, até que um agricultor o avistasse e assim o pescasse com uma rede camaroeira, eh, eh, eh!
Ainda chegámos cedo a casa, mas o calor já fazia “mossa”, confirmado assim a necessidade de sairmos bem cedo de casa durante o Verão.
Hummmm, agora percebo porque razão o Sr. Presidente hiberna no Verão. É incapaz de acordar cedo logo prefere não andar de bike, eh, eh, eh……..



Fui………..




Charbel

2 comentários:

Anónimo disse...

Ganda banhada de volta...ehehehe. Fernando Ferreira "Outsider" no seu melhor. O homem-fenómeno que se desfaz em água. Digam lá onde está esta fonte da juventude para pouparmos agua em casa

Outsider disse...

Charbel, da prx. vez avisa para me pentear e colocar uma pose mais sensual onde não se veja a barriga da cerveja eh eh eh