terça-feira, 6 de outubro de 2009

O Rouxinol tímido.

Olá amigos,


No passado Domingo, o nosso grandioso clube teve a honra de poder reunir alguns dos seus mais ilustres membros, para mais um agradável passeio!
É verdade, o pelotão era constituído por mim, pelo João Marçal, João Aires, Sr. Domingos, Vasco, Sérgio, o nosso amigo Tiago e imaginem quem mais………….o maior, o magnífico, o imbatível, o campeão ……….. ok, ok, já vou dizer quem……..o grande Zé Carlos!
Sim, em carne e osso, meus amigos! É caso para dizer que “bom filho a casa torna”, tal foi o seu período de ausência, junto de nós. O facto de ele participar em tudo o que é Maratona em Portugal, a par dos seus duros treinos em altitude e em locais inóspitos, retiram-lhe tempo para andar connosco, comuns mortais, eh, eh, eh…..
Depois de tantos elogios, pode ser que ele já me tenha perdoado o facto de lhe ter chamado “cromo”, eh, eh, eh! De facto no Domingo, afirmei que tínhamos os cromos todos connosco, mas não foi com intenções menos próprias, quando utilizei esse termo era no sentido positivo da coisa. Todos nós quando éramos crianças coleccionamos os ditos cujos e os "cromos" mais difíceis eram os mais desejados, porque por norma eram os melhores, ok? Será que me safei desta? Hummm, não me parece, eh, eh, eh!

Voltando à nossa volta, informo que na véspera havia formado dois grupos, um para estrada e outro para BTT. O de estrada iria ao encontro do Paulo Magalhães, do Clube “Rasga Trilhos”, em Vila Franca de Xira, para depois seguirmos até à Arruda-dos-vinhos. Acontece que o Magalhães “abortou” a volta avisando-me via SMS, logo de manhã cedo. Ao chegarmos todos à Esteveira, fomos "brindados" com a presença do grande Fernando Costa, que nos foi cumprimentar, vindo directamente da “nigth”???!!!! Ganda maluco!
Foi então que o pessoal me desafiou a mim e ao Aires a trocar de bike e ir fazer BTT. O Fernando prontificou-se a emprestar a sua magnífica KTM de carbono ao João Aires, permitindo assim que fossemos todos fazer BTT. E assim, lá fomos em direcção à minha casa (que fica mesmo em frente à casa do Nando) para trocar de bike. O pessoal aproveitou para repor o ar dos pneus e lubrificar correntes.
Tal foi a “algazarra” que até os meus “Gremlins “ acordaram. Pois é, o mais difícil foi explicar à minha filhinha de quatro anos, que o barulho que vinha do jardim não era de um monstro, mas sim de um colega do papá, que tinha uma voz…..como direi…..um bocadinho mais grossa do que as pessoas “normais”, eh, eh, eh! Sim, é isso mesmo que estão a pensar, era a voz de “trovão” do Zé Carlos, eh, eh, eh…

Já em plenos trilhos da lezíria até dava gosto ouvir o nosso amigo Zé Carlos a cantar ópera, um verdadeiro Tenor. É verdade, o homem estava certamente muito feliz por voltar a andar com os colegas do CBTTTL. Estava eufórico, mas infelizmente é tímido, muuuito tímido! De cada vez que eu tentava registar o seu belo canto, ele de imediato se calava, conforme poderão constatar na curta-metragem.





Pois é, como puderam verificar o homem é tímido e não há nada a fazer!
Depois de atravessarmos a ponte pedonal entre Benavente e Salvaterra o pessoal parou. Tratava-se do selim da KTM que estava demasiado baixo para o Aires, não permitindo que disfrutasse em pleno da sua "nova" montada, e não foi nada fácil levantá-lo pois estava literalmente colado.
A seguir abastecemos na Aldeia do Peixe e tornámos a seguir pelo canal, onde um pouco antes de este terminar, o Sérgio presenteou-nos com uma fulminante incursão pelos bosques circundantes onde apanhámos uma subida daquelas que moem, assim como muita areia. Mas quando utilizo a palavra “fulminante” é apenas porque o local se encontrava “infestado” com caçadores, eh, eh, eh! Era ver o pessoal a pedalar como se não houvesse amanhã, eh, eh, eh! Quando descemos a mesma encosta, deparámo-nos com uma descida perigosíssima cheia de areia e cascalho, daquelas que depois de iniciarmos não há volta a dar é sempre a abrir pois os travões de nada servem. Mais ou menos a meio dessa descida e após vislumbrar o Tiago a fazer um “slide” que quase o fez “tralhar”, acertei em cheio num pequeno tronco de um eucalipto que só não me partiu a mão porque lhe acertei com o extensor! Viram bem? Aqui ficava mal dizer que lhe tinha batido com os cornos, nome que vulgarmente se dá aos extensores, eh, eh, eh.
Após o Aqueduto surge de novo o fantasma dos furos. Desta vez foi o pneu traseiro do Sérgio que sofreu um furo de tal modo grave que nem a sua câmara-de-ar anti-furo lhe valeu.
“Let´s look at the trailler”, eh, eh, eh…….






Perdoem-me os mais perfeccionistas, pela má qualidade do filme que não permite a visualização dos enormes peixes ali existentes. Garanto que é digno de se ver.


Enquanto o pessoal se debatia com o problema do furo, o Vasco já fazia uma birra desgraçada, para ir para casa, pois tinha de chegar antes das 12H00. Como já não o podíamos ouvir e ele estava a incomodar os mecânicos de serviço, decidi ir com ele, sempre por alcatrão e a mais de 30 km/H!!!!!!! Na verdade eu também já estava a “queimar” o meu horário.
O restante grupo acabou por chegar a Samora cerca de 15 minutos mais tarde, numa volta com cerca de 60 KM.


Por hoje é tudo e até breve!



Charbel

5 comentários:

Anónimo disse...

Ehehehe... eu já tive a oportunidade e o enorme previlégio de presenciar o grande Tenor Zé Carlos e digo que aquilo é um espectáculo de levar as lágrimas aos olhos... depois de um solo mais intenso somos capazes de ultrapassar a mais dificil subida ou perigosa descida. E quando o homem para além de cantar também grita desalmadamente quando vai a subir??!?!.. a malta de fora até se assusta.eheh
Continua.. grande Zé!
Abrç

DCB

Anónimo disse...

É gratificante usufruir não só das paisagens, mas também da camaradagem que estes passeios nos proporcionam.
Infelizmente tive de me separar do pessoal após o 2º furo do Sérgio (tinha chegar a Samora antes das 12h00), contei com a companhia do Charbel (o que desde já agradeço) permitindo, não só chegar antes da hora programada, como também melhorar a minha performance (regresso a 30Km/hora).
Um abraço,

Vasco

Anónimo disse...

o vasco o que me dizeram foi que tinhas de estar em casa até ao 12 horas , pois se assim não fosse levavas porrada da mulher... uiuiuiu !!

marçal

Anónimo disse...

Marçal, és mesmo novato nisto... o problema do Vasco não é a mulher... é a sogra!!!ehehh

Se ele se porta mal acaba logo a sopa para levar para casa de semana e os bons almoços ao domingo.

Por isso lhe chamam o Sogras.
Tou a brincar Vasco!

abrç

DCB

Anónimo disse...

Desta já me safei...

Fico a aguardar serenamente pelo próximo Domingo. Entretanto fica aqui a recomendação para o pessoal montar rodas anti-furo (de preferência todas em metal) de modo a contribuírem para o meu bem estar. :) :) :)
Ctps,

Vasco